Recentemente, eu assisti 3 filmes muito parecidos entre si em questões de enredo, temática e elementos. Então, resolvi reuni-los em uma única postagem e falar particularmente de cada um deles, incluindo o melhor dos 3 nesta questão em comum que é : OBSESSÃO. Sim, e eu sei que há mais filmes com essa mesma temática que eu poderia citar aqui e que envolvem mesmos elementos, mas como esses foram os mais recentes vamos lá falar deles.
Primeiro filme: Obsessiva
Título Original: Obsessed
Gênero: Suspense, Drama
Lançamento: Ano de 2009
Duração: 1 hora e 44 minutos
Onde assistir: Netflix
Nota: 2 de 5
Esse filme ficou disponível recentemente no catálogo da Netflix, apesar de o mesmo ser de 2009. O longa entrou para a lista de mais assistidos da plataforma logo depois e com certeza você deve saber o motivo principal: Beyonce. Sim, a cantora está no elenco como uma das personagens principais do enredo e pra quem não sabe esse não foi o primeiro filme que a mesma atuou. Além dela também temos Ali Larter ( que pra mim é conhecida por ter feito a série Heroes). Vou fazer um pouco diferente aqui, já vou resumir o enredo pra vocês e falar minhas considerações logo de cara. É a típica história do casal feliz que tem altos planos para o futuro, até que surge uma mulher misteriosa que acaba demonstrando interesse demasiado no cara que é comprometido. Logo, ela começa a cerca-lo, fazer joguinhos e ter atitudes estranhamente compulsivas e obsessivas colocando as ações do cara em prova e fazendo com que as pessoas duvidem do caráter da mesma. É basicamente isso que temos aqui. Um cara que conheceu a esposa no trabalho, teve um filho. Surge uma mulher que se agarra a um fio de esperança dado pelo cara que nem existia, mas que ela cisma que existe. E ai todo o enredo começa a desenrolar a partir disso. Ela parece incoerente, obsessiva, compulsiva e principalmente vidrada no suposto romance que o cara tem com ela. E ai ela tenta destruir a vida dele. Confesso que esse filme me entediou bastante. É um filme cheio de clichês, cenas previsíveis e uma história que nada instiga mesmo com a personagem obcecada aparecendo a todo momento.
Não tem um ponto alto, uma questão real ou palpável. Parece só um delírio ou uma fantasia. Não vou falar muito da atuação da Beyonce, que pra mim foi bem normal. Quanto a atuação da Ali, eu curti bastante ela nesse papel mais doido e ela entregou o que foi pedido. Só que para um filme de suspense, que mistura obsessão e maluquices, esse aqui não convence nenhum pouco. Se perde no desenvolvimento, abusa de momentos batidos e torna a história mais uma diante de tantas outras com a mesma temática. Pareceu mesmo um filme de Sessão de Tarde e em certos momentos eu perdi a paciência com o roteiro. Não me entretive e não me agradou como esperava. Bem morno.
Derek (Idris Elba) trabalha como vice-presidente de uma conceituada empresa, é casado com Sharon (Beyoncé Knowles), com quem tem um filho, e acaba se mudar para uma casa confortável. Um dia, ao chegar no trabalho, ele conhece no elevador Lisa (Ali Larter), uma funcionária temporária. Eles trocam gentilezas e há um nítido interesse de Derek por ela. Lisa percebe e passa a se informar sobre a vida de Derek. Ela aproveita a festa de Natal da empresa para incentivá-lo a beber e então agarrá-lo. Entretanto, Derek se recusa a ter algo com ela e se afasta. Sem aceitar a situação, Lisa passa a persegui-lo cada vez mais.
Segundo Filme: Paixão Obsessiva
Filme:Paixão Obsessiva
Título Original: Unforgetable
Lançamento: Abril de 2017
Duração: 1 hora e 40 minutos
Gênero: Suspense
Onde Assistir: Netflix
Nota: 2,5 de 5
Mais um filme que abusou e muito do clichê e da temática obsessão, pra no final entregar algo bem previsível. Porém, em questões de enredo e desenvolvimento esse filme ainda supera o de Beyonce porque tem elementos a mais que o tornam mais perigoso nessa questão. Eu gosto muito da Katherine Heigl, creio que a mesma é uma ótima atriz e neste filme ela entrega o que exatamente a personagem precisa. No enredo, Julia é uma jornalista que decide largar o emprego e se mudar para acompanhar o noivo. Lá ela descobre que terá que lidar com novos obstáculos, uma enteada, filha do casamento anterior do seu noivo, e também a própria ex-esposa que parece super perfeita aos olhos dela. Tessa não aceita bem a nova futura esposa de David, então decide usar de seus meios para que ela pareça uma má escolha para ele e que o mesmo acabe percebendo que ela é uma melhor opção para ele e para sua filha. Usando de fatos do passado de Julia, e disposta a tudo para acabar com esse relacionamento, Tessa não mede esforços para que Julia pareça descontrolada e ela acabe saindo por cima. Julia precisa então, jogar o jogo de Tessa se quiser continuar nesse relacionamento e acaba percebendo que Tessa é muito mais do que a mãe perfeita.
Esse filme até me interessou um pouquinho no começo e eu estava com boas expectativas, mas conforme as cenas foram avançando era impossível não notar que o enredo ia usar de elementos batidos e clichês para construir mais uma história de obsessão. A típica mulher rejeitada que não aceita o fim do relacionamento e quer a qualquer custo tirar a outra mulher da vida deles. Aqui, vemos com distinção que a personagem Tessa tem sérios distúrbios psicológicos causados pela mãe. E a mesma, acaba refletindo isso em sua filha. Conforme ela vai armando seus jogos para derrubar o relacionamento do seu ex, o longa parece que vai ter seu ponto alto, mas isso também não acontece. É mais do mesmo. Um monte de joguinho bobo, em que ela finge estar somente preocupada e faça parecer que a outra está louca e cismada com ela. É isso que resume esse filme. Há uma pequena faísca de risco, mas ela não é instigada o suficiente para que causa o fogo necessário para a trama. É só mais uma personagem com distúrbios obcecada por um cara que nem quer saber mais dela. É isso. Nada demais.
Quando o casamento entre David (Geoff Stults) e Tessa (Katherine Heigl) termina, ele fica com a casa e com a guarda da filha pequena. Tessa, furiosa com a situação, descobre que ele já está envolvido com uma nova mulher, Julia (Rosario Dawson), uma vítima de abuso por parte do ex-marido. Enquanto Julia se adapta à vida de madrasta, Tessa bola um plano para sabotar a nova namorada de David e retomar o relacionamento.
Terceiro Filme: Paixão Obsessiva ( Orlando Bloom)
Título: Paixão Obsessiva
Original: The Good Doctor
Lançamento: Ano de 2012
Duração: 1 hora e 25 minutos
Gênero: Suspense, Drama
Onde assistir: Prime Video
Nota: 2,5 de 5
Esse filme apesar de ter o mesmo título no Brasil do segundo, deu pra percebe que no título original não tem nada a ver com o que foi traduzido. Mas, trata de um assunto em comum com os filmes que mencionamos aqui: Obsessão. Esse pra mim, dos 3, é o melhor filme considerando os elementos apresentados apesar de este filme também não ser lá essas coisas. Dr Martin Blake, é um médico residente focado em sua carreira que pretende crescer em sua profissão e criar respeito no seu ambiente de trabalho. Quando ele acaba deparando em seu hospital com uma jovem paciente com um caso de infecção renal, ele acaba se envolvendo com ela de uma forma além do profissional em sua mente e que mexe com seu ego. Determinado, a ter mais tempo com a garota, o médico sabota o tratamento da menina para que ela volte ao hospital e passe mais tempo com ele. Só que ele acaba perdendo o controle de tudo e as coisas tomam outro tipo de proporção.
O Orlando Bloom está tão novinho nesse filme que ele chega a ser fofo. Dá vontade de abraça-lo nesse papel de médico que tenta se encaixar no ambiente de trabalho. Mas, neste enredo apesar da premissa ser igual a todas as outras, o personagem acaba se deixando levar pelo seu ego e colocando sua profissão em risco para manter uma garota ao seu lado sem nem ao menos saber no aquilo daria. Fiquei o tempo todo me perguntando se tratou de impulsividade, ego ou apenas um desejo árduo de te-la para ele? O fato é que o jovem médico fica obcecado, burlando regras, alterando medicações e crente de que a garota corresponde os sinais que ele dá. O filme é de certo modo interessante, e o enredo corre de forma morna, mas aceitável. Mas, o que realmente estraga esse filme é o final. Chega a ser ridículo. Quando o filme acabou, eu perguntei " sério que é isso mesmo?". E pronto. Tá ai. Estragado completamente. O cara acaba matando a menina, sai ileso disso e fica por isso mesmo como se nada tivesse acontecido e como se fosse algo extremamente normal. É morno. É sem graça, apesar de não abusar dos clichês totalmente esteriotipados, o longa perde o ritmo e as motivações. É isso.
Dr. Martin Blake (Orlando Bloom), um médico que passou sua carreira buscando por respeito, encontra uma paciente (Riley Keough) com infecção renal que mexe com o seu ego. Quando a saúde da jovem começa a melhorar, Blake resolve alterar o tratamento para mantê-la doente ao seu lado.
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