Livro: Operação Perfeito
Autora: Rachel Joyce
Ano: 2014
Páginas: 304
Editora: Suma de Letras
Nota: 2 de 5
Vou começar essa resenha um pouco chateada. Eu estava esperando AMAR esse livro, de verdade. Mas infelizmente, não foi isso que aconteceu. Mas calma, vou chegar lá antes que você me pergunte o motivo. Operação Perfeito tem alguns probleminhas: a narrativa é super lenta, cansativa e muitas vezes tediosa. Sinceramente, tive que reler muitos parágrafos de novo pra poder entender o que estava acontecendo na história porque em alguns momentos até pareceu que os capítulos nem estavam ligados um com o outro. A premissa da história é inteligente e sensível e poderia ter sido desenvolvida de uma forma bem mais comovente e interessante, de um modo que prendesse o leitor durante as páginas o que não aconteceu com esse livro. A leitura de todo o livro foi arrastada pra mim, o que me deixou bem irritada. Rachel tinha todos os elementos na mão pra criar uma história super comovente e acabou fazendo isso de uma forma confusa e maçante. Nessa história acompanhamos a história de Byron e Jim. O que aconteceria se dois segundos fossem adicionados na sua vida? Mudaria alguma coisa?
Na história, o personagem descobre como esses pequenos segundos podem ter uma diferença e tanto. Byron e sua mãe se envolvem em um acidente de carro, e somente ele percebe a adição de segundo no tempo. Intrigado, o rapaz resolve investigar e levar a frente uma operação para tentar entender o que aconteceu e talvez impedir também. Em contrapartida, temos Jim com um passado obscuro que muda quando ele conhece uma mulher no trabalho. Assim como na sinopse e no começo do livro o foco é a história de Byron que de primeira olhada até parece interessante mas se torna maçante. A ideia de mostrar que a perfeição não existe e os problemas por trás dessa imagem de uma forma mais sensível e emocionante foi muito bacana.
Em algumas partes da leitura, Byron até me fez gostar dele e de suas ações. Porém mesmo assim, nem ele conseguiu salvar a leitura. Tudo se arrasta de verdade e não engrena. Você espera ansiosamente o ápice, a melhor parte da história e ela não vem. Pior de tudo que você nem consegue definir qual a melhor parte do livro ou o melhor ponto. Fiquei realmente decepcionada. Uma trama rasa, confusa, sem ligações nem pé nem cabeça em que me perdi totalmente muitas e muitas vezes tentando entender qual o objetivo da história ou o que estava acontecendo. Você fica sem saber qual a ligação dos personagens Byron e Jim e fico por isso mesmo. Apesar do esforço da autora pra criar uma história que pensasse sobre a perfeição, nossos atos e quanto alguns segundos podem mudar alguns acontecimentos a história é monótona, cansativa e não me emocionou ou cativou em nenhum momento importante pra que eu possa falar pra vocês. Se você já leu algum outro livro da autora, até recomendo a leitura mas se você espera algo emocionante e bonito nem perca seu tempo.
"— Nada é um acidente. Tudo acontece por uma razão, e essa razão está dentro de nós."
"— Ninguém sabe como ser normal, Jim. Estamos todos tentando o melhor que podemos."
"Ele soube que algo terrível tinha acontecido e que a vida jamais seria a mesma. Soube antes mesmo de compreender a situação."
Em uma manhã nebulosa de 1972, a vida de Byron Hemming, de 12 anos, muda de repente. Tudo acontece em menos de dois segundos, quando ele e a mãe se envolvem em um acidente de carro. Embora o garoto tenha certeza de que o acidente aconteceu, sua mãe age como se nada tivesse acontecido.Nos dias e nas semanas seguintes, Byron embarca em uma jornada para descobrir o que realmente houve naquela manhã que mudou sua vida. Junto com o amigo James, ele cria a Operação Perfeito, um conjunto de planos para tentar resolver a situação.Operação Perfeito, o novo romance da autora best-seller de A improvável jornada de Harold Fry, que vendeu mais de um milhão de exemplares, é uma história comovente sobre um segredo, um erro terrível e a natureza destrutiva da perfeição.
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