Resenha de Livro: Quando cai o raio


Livro: Quando Cai o Raio
Autora: Meg Cabot
Série: Desaparecidos
Ano: 2011
Páginas: 272
Editora: Record
Nota: 5 de 5


Que livro excelente. É assim que começo essa resenha. Todo mundo sabe que a Meg Cabot é bem admirada por séries como o Diário da Princesa e A Mediadora. Mas Desaparecidos não deixa por menos, pelo menos nesse primeiro volume. Já tinha ouvido falar da série e quando a parceria com o blog da Mi( Lost Girly Girl) onde eu resenho livros me proporcionou ler este livro fiquei bem feliz. O que mais me encanta na escrita da Meg é que ela é muito fácil. Flui muito rápido, sem enrolação e de fácil entendimento. Os diálogos são bem construídos e é claro tem o talento enorme dessa mulher.

Falando do enredo, o livro conta a história de Jess, uma garota de 15 anos que enquanto voltava da escola andando forçada por sua amiga Ruth( a qual ela culpa) foi atingida por um raio. Você deve pensar automaticamente que a menina morreu? Não não. Jess é atingida pelo raio mas parece que nem foi atingida. Ela não sente os efeitos colaterais do acidente, apenas uma marca que fica registrada em seu corpo. O mais interessante é que a narrativa é contada como se fosse uma carta escrita pela própria Jess e que tem até sua assinatura no final. O problema depois de ser atingida pelo raio é que Jess acaba obtendo de modo surreal um senso de localização de pessoas desaparecidas. Sim, ela consegue localizar pessoas que sumiram. Crianças que estão procurando, sendo assim a mesma liga para o disque denuncia e avisa o endereço e onde a criança se encontra.Bizarro né? 

Mas não pense que a história é chata, pelo contrário é muito mais do que isso. Logo de cara, já conseguimos nos encantar com a Jess. Ela é inteligente, ironica, engraçada e amiga. Não fica só nisso não, quando Jess começa a encontrar crianças demais e uma delas acaba saindo pela culatra, já que um dos garotos que encontrou não queria ser encontrado, os agentes federais entram no caso e querem usar a habilidade de Jess para localizar pessoas importantes pra ele. Só que Jess não é nada fácil. Para não soltar spoilers vou dizer que esse livro é muito gostoso de ler. Você consegue terminar super rápido porque tudo flui de uma forma bem natural, de modo que a história vai te envolvendo mesmo não sendo algo tão maravilhoso assim. Uma típica história de Meg com os elementos certos e combinados no ritmo do desenvolvimento ideal. Terminei o livro com um sorriso no rosto e adorando a personagem principal. Não tinha como. Meg fez um ótimo trabalho com a história em geral desde o começo. Fiquei curiosa, claro, para continuar e ler os outros volumes e espero que isso aconteça logo.
Só posso acrescentar mais que Quando Cai o Raio é leve, gostoso e uma história bem envolvente que passa facilmente por seus olhos e te prende. Uma leitura divertida que te cura de uma ressaca literária.






"Douglas não precisa mais ir à igreja. Em vez disso, ele fica em casa e lê quadrinhos. Sei que Douglas está doente e tudo o mais, mas eu não me importaria de ficar em casa no domingo de manhã e ler gibis. Ou assistir à televisão. Mas nunca tentei me matar, então preciso ir à igreja. E preciso ir usando um vestido que combina com o da minha mãe.Não dá para culpar uma garota por achar que Deus talvez não exista."

"Espero que você não esteja tendo a impressão de que foi a primeira vez que um cara me oferecer uma carona ou coisa parecida. Quero dizer, admito que tenho uma certa tendência a usar meus punhos com certa liberdade, mas não sou nenhuma baranga. Posso ser meio pequenininha, e não sou muito fã de maquiagem e nem de moda, mas acredite, eu sou bem bonitinha."


Mandaram que eu escrevesse um relato, em primeira pessoa, sobre o que aconteceu comigo, falando toda a verdade e nada mais do que a verdade. Então tá.O que aconteceu comigo: fui atingida por um raio. Tudo culpa da Ruth, que resolveu que queria voltar da escola andando, para queimar uns quilinhos... Acabou que eu é quem fui queimada. Ninguém acreditou em mim, nem eu mesma, pra ser sincera. Eu não estava me sentindo mal, não tinha nenhuma marca ou machucado... Nem estava chamuscada! Mas logo as coisas começaram a mudar.
Quando acordei no dia seguinte, de alguma forma sabia onde estavam as duas crianças cujas fotos estampavam a caixa de leite, aquelas do Disque-Desaparecidos, sabe? Pois é.
Eu tinha certeza absoluta sobre onde elas estavam. O problema é que eu achava que estava fazendo uma coisa boa! Liguei para o Disque-Desaparecidos e avisei à simpática senhorinha onde estavam essas duas crianças, e depois mais outras... Até que dois não-tão-simpáticos agentes federais apareceram na minha escola para conversar comigo. Até parece!
Agora sou foragida da justiça, tenho que ajudar um dos meninos que foram encontrados e ainda preciso disfarçar o quanto o motoqueiro da sala de detenção mexe comigo...
Ainda bem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar... Certo?




3 comentários:

  1. A MEG é lindiiinha! <3
    www.retalhodavida.wordpress.com

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  2. Amei seu blog, muito fofo se puder visita o meu blog estou voltando a usar em breve terá diversos post legais
    http://comisis.blogspot.com.br/?m=0

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  3. Nossa amei! Muito lindo :D
    Primeira vez que to aqui e estou apaixonada!
    http://daniellaalessandra.blogspot.com.br/

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