Quando vi, eram mensagens trocadas, horas na internet, webcam ligada e muitas risadas durante todo dia. Eu adorava o jeito que você me fazia sentir. Tão alegre e tão viva. Acho que era isso que mais me viciava em você. Sim, porque era assim que eu estava. Viciada. Obcecada. Completamente vidrada em tudo que tinha haver contigo. Depois daquele beijo eu tive que dizer a mim que eu não podia me envolver. Que eu podia ser forte e lidar com aquilo. Que eu tinha que tirar da minha cabeça. E eu disse e repeti isso por vária vezes tentando todos os dias convencer ao meu coração que era verdade. Mas toda vez que eu te via um sorriso se espalhava meu rosto. Qualquer coisa que você pedisse eu faria. Eu estava na sua completamente. Mas me fazia de indiferente. Porque você é acostumado a ter as garotas aos seus pés.
Eu tinha que ser diferente. Não podia ser mais uma. Eu queria ser sua amiga. A melhor amiga. Afinal, na minha consciência uma hora você ia acabar percebendo o quanto eu gostava de ti, e o quanto combinávamos juntos. Risadas, brincadeiras, conversas alheias, elogios por aqui, indiretas por ali e cada vez mais eu fui me envolvendo. Fiquei tão envolvida que não percebi como essa amizade era trabalhosa. Como eu sabia várias coisas de você e você não sabia nada de mim. Nem ao menos se interessava. Você me disse que eram concepções diferentes de amizade. Mas não é. Amizade é amizade. Amizade não é estar só nas horas ruins, mas nas boas também, torcer pelo outro, ficar feliz por ele, saber sobre suas coisas e apoiar. Isso é amizade. Coisa que eu realmente sei que você não sabe. Mas que é imaturo demais para entender.Como você podia ser grosso comigo, ignorante, completamente insensível e parecendo que tinha um coração de pedra e nem ao menos perceber isso. E eu odiava o modo que você me fazia esquecer tão rápido a raiva que eu ficava quando você fazia isso. Você me pediu ajuda , eu sai correndo.
Não me importei de ser longe, de me perder, do risco de ser descoberta e nem de nada ao meu redor. A ideia de te ver de novo depois de tanto tempo já me fez feliz. Então eu fui, cheia de esperança, e quem sabe esperando ter o momento certo pra te dizer tudo. Pensei em mil formas de dizer, mas não disse. Então mais um beijo, algumas palavras doces, um abraço e fui embora. A partir dai, tudo mudou. Me disseram que eu não devia misturar amizade com beijos. Mas eu não liguei. Achei que podia lidar com isso. Achei por um momento que estava apaixonada. Até chorei algumas vezes. Mas Deus! Como eu pude estar tão enganada? Eu sabia desde o início que você não tinha nada a ver comigo. Que era completamente diferente de mim. Mas eu adorava desafios. Queria fazer com que você fosse meu. E então num belo dia quando você só se lembrou do meu aniversário porque eu te disse, você me contou que estava namorando e tudo desabou. Eu só não podia acreditar que o garoto que me disse que namorar não era pra ele estaria namorando. Me senti ridícula. Por ter me importado demais. Por ter me doado de coração. Por ter adorado você desde o primeiro momento.
Quando você nem sequer retribui nem ao menos metade disso. Sim, eu acordei. O tempo passou muito. Eu desativei suas notificações do Facebook pra mim. Exclui seu número do meu celular. Cortei conversa. Te vi online e não te chamei. É simples, se você não sente minha falta, eu não sinto a sua. Se você não fala, eu não falarei. Acabou assim. Simplesmente assim. Eu te disse um dia ao telefone que você era meu melhor amigo. Era. Quer dizer nunca foi. Porque era amizade só da minha parte. Amizade é recíproca. Agora? Você é apenas um colega. Alguém que eu conheci e algum dia gostei. Um dia talvez você perceba e se arrependa, ou não. Mas quer saber? Pela primeira vez, não estou nem um pouco ligando! Perdeu amigo! Perde feio minha amizade.
Amei.
ResponderExcluirgostei do seu blog estou seguindo
ResponderExcluirpassan no meu se puder e segue tbm:
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Linda carta, ou melhor texto!
ResponderExcluirCy, mandei um e-mail com a entrevista. (:
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beijo.